Doutoranda em História Global pela UFSC, mestre em História Cultural pela UFSC, Licenciada e Bacharel em História (UFSC) e Pedagoga pela UNINTER. Bolsista FAPESC e Membro do Meridianum - Núcle Interdisciplinar em Estudos Medievais
The decolonial outlook, through the denaturing of concepts, give us possibilities to address ancient Egypt with the complexity inherent to its memory. Historicizing the racialization, Eurocentrism and the whitewashing of this specific African society are some of the decolonial strategies to answer the question: who were the ancient Egyptians? Is it possible, from Egyptian Antiquity, to instigate students to perceive Africa as an open, culturally interweaving and not racialized continent? With the memory of Egypt linked to current identity and ethnic-racial issues, the postcolonial and decolonial criticisms are an invitation to think about other epistemologies, enabling new tools and approaches for construction of knowledge about pre-Islamic Egypt.
References
APPIAH, Kwame A. Na casa de meu pai – a África na filosofia da cultura. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.
ASSMANN, Jan. Collective memory and cultural identity. New German Critique; N°. 65, Cultural History/Cultural Studies, pp. 125- 133. Duke University Press, 1995.
BAKOS, Margaret (Org.). Corpo e Egiptomania no Brasil. In: Revista Phoînix, Rio de Janeiro, 9: 210-225, 2003.
__________________. Egiptomania: O Egito no Brasil. São Paulo: Paris Editorial, 2004.
BAKR, A. Abu. O Egito faraônico. In: MOKHTAR, Gamal. História Geral da África. Vol II: África Antiga. Brasília: UNESCO, 2010.
BALLESTRIN, Luciana. América Latina e o giro decolonial. In: Revista Brasileira de Ciência Política [online]. 2013, n. 11, p. 89-117. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0103-33522013000200004. Consultado em 12/04/2022.
BREASTED, James H. The Conquest of Civilization. New York; London: Harper and Brothers. 1926
FABIAN, Johannes. The Time and the Other: how anthropology makes its object. 2. ed. New York: Columbia University Press, 1983.
FUNARI, Raquel dos Santos. Imagens do Egito Antigo- um estudo de representações históricas. São Paulo: Annablume, 2006.
KI-ZERBO, Joseph. História geral da África I. Metodologia e pré-história da África. 2.ed. rev. – Brasília : UNESCO, 2010. KOSELLECK, R. Estratos do tempo: estudos sobre história. Rio de Janeiro: Contraponto; Editora PUC-Rio, 2014.
LEMOS, Renan; VIEIRA, Fábio A. Práticas mortuárias no Egito e na Núbia sob o reino Novo Egípcio: avaliando o emaranhamento cultural na África antiga. Revista de Ciências Humanas. Viçosa, v. 14, n. 2. Jul/Dez de 2014.
LEMOS, Rennan de S. O Egito antigo – novas contribuições brasileiras. Rio de Janeiro, 2014a.
LOPES, Carlos. A pirâmide invertida – historiografia africana feita por africanos. In: Actas do Colóquio Construção e Ensino da História da África. Lisboa: Linopazas, 1995
MOKHTAR, Gamal. História Geral da África. Vol. II: África Antiga. Brasília: UNESCO, 2010
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2000.
MUDIMBE, V.Y. The idea of Africa. Indiana University Press Bloomington and Indianapolis / James Currey: London, 1994.
____________. The invention of Africa: gnosis, philosophy and the order of knowledge. London: James Currey, 1988.
POUTIGNAT, Philippe; STREIFF_FERNART, Jocelyne. Teorias da etnicidade. Seguido de Grupos tnicos e suas fronteiras de Fredrik Barth. Tradução de Elcio Fernandes. São Paulo: Editora da UNESP, 1998.
QUIJANO, Anibal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, Edgardo (org). A Colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Colecció Sur, CLACSO, Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina, Setembro 2005.
______________. Raza, etnia y nación en Mariátegui: cuestiones abiertas. In: PALERMO, Zulma; QUINTERO, Pablo (org). Anibal Quijano. Textos de fundación. Colección El desprendimiento. Ediciones del Signo: Center for Global Studies and the Humanities, Duke University.
SAGREDO, Raisa. Raça e etnicidade: questões e debates em torno da (des)africanização do Egito antigo. Dissertação (Mestrado em História Cultural). Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, SC, 2017. 172 p. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/180903. Acesso em: 15/05/2022.
SILVA, Thaís Rocha da. O sorriso da esfinge: reflexões sobre o ensino do Egito antigo no Brasil. In: LEMOS, Rennan (org). O Egito antigo – novas contribuições brasileiras. Rio de Janeiro, 2014.
SAID, Edward. Orientalismo: o oriente como invenção do ocidente. São Paulo. Companhia das letras, 1990.
SHOHAT, Ella. Des-orientar Cleópatra: um tropo moderno da identidade. Cadernos Pagu, nº 23, julho-dezembro de 2004, p.11-54.
SILVA, A. da Costa e. Enxada e a Lança - a África Antes Dos Portugueses. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006.
VIEIRA, Fábio A. Olhares acerca do Egito faraônico: escritos historiográficos e interações culturais no nordeste africano sob o Novo Império egípcio (1580-1080 a.c.). Trabalho de Conclusão de Curso – Universidade do Estado de Santa Catarina, 2013.
_____________. Os filhos da Núbia: Etnicidade e deslocamentos culturais na África antiga sob a XVIII dinastia egípcia. Anais do XXVIII Simpósio Nacional de História – ANPUH – Lugares dos Historiadores: velhos e novos desafios. Florianópolis: 2015.
____________; MALAVOTA, C. M. Racialização e vozes dissonantes na historiografia sobre o Egito faraônico. Revista Mundo Antigo, v. 2, p. 139-166, 2013. Disponível em: Acesso em:
TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. 17.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.