Skip to main navigation menu Skip to main content Skip to site footer

Dossier

Vol. 12 No. 24 (2023): January-June

Rethinking Ancient Egypt in the Classroom: Decolonial Strategies and Methodologies

DOI
https://doi.org/10.20949/rhhj.v12i24.995
Submitted
September 16, 2022
Published
2023-04-19

Abstract

The decolonial outlook, through the denaturing
of concepts, give us possibilities
to address ancient Egypt with the
complexity inherent to its memory. Historicizing
the racialization, Eurocentrism
and the whitewashing of this specific
African society are some of the
decolonial strategies to answer the question:
who were the ancient Egyptians? Is
it possible, from Egyptian Antiquity, to
instigate students to perceive Africa as
an open, culturally interweaving and
not racialized continent? With the memory
of Egypt linked to current identity
and ethnic-racial issues, the postcolonial
and decolonial criticisms are an invitation
to think about other epistemologies,
enabling new tools and
approaches for construction of knowledge
about pre-Islamic Egypt.

References

  1. APPIAH, Kwame A. Na casa de meu pai – a África na filosofia da cultura. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.
  2. ASSMANN, Jan. Collective memory and cultural identity. New German Critique; N°. 65, Cultural History/Cultural Studies, pp. 125- 133. Duke University Press, 1995.
  3. BAKOS, Margaret (Org.). Corpo e Egiptomania no Brasil. In: Revista Phoînix, Rio de Janeiro, 9: 210-225, 2003.
  4. __________________. Egiptomania: O Egito no Brasil. São Paulo: Paris Editorial, 2004.
  5. BAKR, A. Abu. O Egito faraônico. In: MOKHTAR, Gamal. História Geral da África. Vol II: África Antiga. Brasília: UNESCO, 2010.
  6. BALLESTRIN, Luciana. América Latina e o giro decolonial. In: Revista Brasileira de Ciência Política [online]. 2013, n. 11, p. 89-117. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0103-33522013000200004. Consultado em 12/04/2022.
  7. BREASTED, James H. The Conquest of Civilization. New York; London: Harper and Brothers. 1926
  8. FABIAN, Johannes. The Time and the Other: how anthropology makes its object. 2. ed. New York: Columbia University Press, 1983.
  9. FUNARI, Raquel dos Santos. Imagens do Egito Antigo- um estudo de representações históricas. São Paulo: Annablume, 2006.
  10. KI-ZERBO, Joseph. História geral da África I. Metodologia e pré-história da África. 2.ed. rev. – Brasília : UNESCO, 2010. KOSELLECK, R. Estratos do tempo: estudos sobre história. Rio de Janeiro: Contraponto; Editora PUC-Rio, 2014.
  11. LEMOS, Renan; VIEIRA, Fábio A. Práticas mortuárias no Egito e na Núbia sob o reino Novo Egípcio: avaliando o emaranhamento cultural na África antiga. Revista de Ciências Humanas. Viçosa, v. 14, n. 2. Jul/Dez de 2014.
  12. LEMOS, Rennan de S. O Egito antigo – novas contribuições brasileiras. Rio de Janeiro, 2014a.
  13. LOPES, Carlos. A pirâmide invertida – historiografia africana feita por africanos. In: Actas do Colóquio Construção e Ensino da História da África. Lisboa: Linopazas, 1995
  14. LUGONES , María. Toward a Decolonial Feminism. Hypatia, 25(4):742–759, 2010. Consultado em 20/06/2022 em https://www.jstor.org/stable/40928654?seq=1#page_scan_tab_contents.
  15. M‘BOKOLO, Elikia. África Negra: História e civilizações. Tomo I (Até o século XVIII). Salvador: EDUFBA; São Paulo: Casa das Áfricas, 2009.
  16. MBEMBE, Achille. Crítica da razão negra. Antígona: Portugal, 2014.
  17. MIGNOLO, Walter. Histórias locais / projetos globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Belo horizonte: editora UFMG, 2003.
  18. MOKHTAR, Gamal. História Geral da África. Vol. II: África Antiga. Brasília: UNESCO, 2010
  19. MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2000.
  20. MUDIMBE, V.Y. The idea of Africa. Indiana University Press Bloomington and Indianapolis / James Currey: London, 1994.
  21. ____________. The invention of Africa: gnosis, philosophy and the order of knowledge. London: James Currey, 1988.
  22. POUTIGNAT, Philippe; STREIFF_FERNART, Jocelyne. Teorias da etnicidade. Seguido de Grupos tnicos e suas fronteiras de Fredrik Barth. Tradução de Elcio Fernandes. São Paulo: Editora da UNESP, 1998.
  23. QUIJANO, Anibal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, Edgardo (org). A Colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Colecció Sur, CLACSO, Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina, Setembro 2005.
  24. ______________. Raza, etnia y nación en Mariátegui: cuestiones abiertas. In: PALERMO, Zulma; QUINTERO, Pablo (org). Anibal Quijano. Textos de fundación. Colección El desprendimiento. Ediciones del Signo: Center for Global Studies and the Humanities, Duke University.
  25. SAGREDO, Raisa. Raça e etnicidade: questões e debates em torno da (des)africanização do Egito antigo. Dissertação (Mestrado em História Cultural). Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, SC, 2017. 172 p. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/180903. Acesso em: 15/05/2022.
  26. SILVA, Thaís Rocha da. O sorriso da esfinge: reflexões sobre o ensino do Egito antigo no Brasil. In: LEMOS, Rennan (org). O Egito antigo – novas contribuições brasileiras. Rio de Janeiro, 2014.
  27. SAID, Edward. Orientalismo: o oriente como invenção do ocidente. São Paulo. Companhia das letras, 1990.
  28. SHOHAT, Ella. Des-orientar Cleópatra: um tropo moderno da identidade. Cadernos Pagu, nº 23, julho-dezembro de 2004, p.11-54.
  29. SILVA, A. da Costa e. Enxada e a Lança - a África Antes Dos Portugueses. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006.
  30. SILVA, Tais Rocha da. Por que os egiptólogos precisam de Edward Said? Disponível em: http://www.icarabe.org/artigos/por-queosegiptologos-precisam-de-edward-said. Consultado em 12/12/2021.
  31. VIEIRA, Fábio A. Olhares acerca do Egito faraônico: escritos historiográficos e interações culturais no nordeste africano sob o Novo Império egípcio (1580-1080 a.c.). Trabalho de Conclusão de Curso – Universidade do Estado de Santa Catarina, 2013.
  32. _____________. Os filhos da Núbia: Etnicidade e deslocamentos culturais na África antiga sob a XVIII dinastia egípcia. Anais do XXVIII Simpósio Nacional de História – ANPUH – Lugares dos Historiadores: velhos e novos desafios. Florianópolis: 2015.
  33. ____________; MALAVOTA, C. M. Racialização e vozes dissonantes na historiografia sobre o Egito faraônico. Revista Mundo Antigo, v. 2, p. 139-166, 2013. Disponível em: Acesso em:
  34. TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. 17.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.

Downloads

Download data is not yet available.